tem atualizações lá em baixo!
estou com a macaca com esse bando de hormônios mal educados. indisciplinados, sem limite, sem horário, sem agenda.
parecem que estão na fase de adolescencia: só querem farrear, não querem dar satisfação de nada, da hora que chegam, da hora que saem.
e eu que fique aqui, doida, enlouquecida, desorientada sem entender essas emoções destrambelhadas.
tou aqui bem alegrinha com minha varanda, ai lá vem a confusão, parece bloco de carnaval – bloco do sanatório geral -, sai da frente se não eles vão atropelando mesmo. num tem negócio de “dá licença”, por favor não. chega de repente, num avisam que vão chegar e vão logo desarrumando tudo. quando eu menos espero, tão lá, invadindo a geladeira, comendo tudo, sujando o chão, fazendo a maior zona.
egua. sai de mim. vao procurar outra turma. quero saber de voces assim não, viu?
podem tratar de se acalmarem ai, ficarem quietinhos, como bons meninos bem educados e equilibrados. peguem um livro pra ler. sentem ali na espriguiçadeira e descansem e me deixem em paz. me esqueçam, façam favor!
ufa. fiquei calminha agora.
um ótimo fim de semana proces!
update: no fim da tarde uma amiga me disse que a lua tava cheia… ela deixa os doidos mais doidos… entendi.
ai sai de casa e fui no supermercado: a noite haveria de ser boa, depois do esporro que eu dei nos hormônios.
ai estou, sentada na varandinha, começo da noite, com os vícios ao redor: computador, cerveja e cigarro; cortando cebola, tomate e pimentão pra fazer um vinagrete pro camarão…
e mais tarde ela apareceu …
atendendo ao pedido do meu paul, aqui está minha foto que ele fez quando eu estava postando à luz de velas 🙂
Mês: julho 2004
a casa é breguinha, mas ta ficando bem bonitinha
nada como carinho pra mudar tudo na vida
o piso, as paredes, os lustres, e os armários,
são bem feinhos, tadinhos…
diz que quem ama o feio, bonito lhe parece.
(terá sido a polyana?)
não sou polyana e até tenho bom gosto, só não tenho é dindin
então, quando vou à varanda, mesmo com chuva,
esqueço a estética, abandono os conceitos
e me delicio com a brisa que bate no rosto,
os ouvidos admiram o canto dos pássaros
e os olhos agradecem a paisagem verde,
se mais jovem ainda fosse,
a preferência seria morar em gotham city,
no meio do caos, do barulho, da música boa e da extravagância fantástica,
mas eu prefiro “abrir as janelas pra que entrem todos os insetos”,
e ter o tudodibom da cidade inesgotável bem alí
e aqui, quero mais é esta casa, que não é no campo,
mas dá pra ficar do tamanho da paz.
ainda não quero bichos pastando solenes,
nem sirenes atordoando minha serenidade
que só a maturidade traz
quero plantar e colher, com amor,
manjericão e violetas
com a certeza do meu filho legal, dos amigos do peito,
dos limites do corpo, e nada mais.
a casa
ao entrar aqui na sexta-feira, logo depois que o dono saiu foi bem estranho. ele tava numa tristeza profunda que me contaminou. me deu um banzo, uma falta de energia, empanquei. chovia muito, o que aumenta a melancolia.
olhava os cômodos do meio e não tinha luz nenhuma. rejeitei e voltei pro apartamento. lá fiquei como que perdida entre o térreo e o segundo andar. era tanta coisa pra fazer e eu não sabia por onde começar.
peguei o guarda-chuva e sai pra comprar umas coisas. não achava a loja que estava na minha frente. fiquei abestada.
mas tudo isso passou. a chuva. a melancolia. o banzo. tudo foi se transformando a medida que íamos arrumando. a alegria foi se instalando na casa toda.
o que me falta agora é tempo pra vadiar. tou indo trabalhar. e sinceramente, depois de passar três dias arrumando e limpando, isso era a última coisa que eu queria fazer hoje. mas se eu reclamar, vou ser castigada, então, lá vou eu!
finalmente, a mudança
agorinha o mr. detulio está fazendo a mudança dele. o caminhão ta na porta e uma chuva grossa cai sem piedade, o que deve atrasar um pouco.
assim que ele sair, vou lá limpar pra depois começar a levar as coisas.
eu aqui, vadiando no computador.
fazer uma mudança assim, só descendo dois andares, é muito legal. tou bem traquila, não preciso embalar tudo e muito menos encaixotar de verdade.
as gavetas vão do jeito que estão. os cabides de roupas, é só levar e pendurar no armário de lá, e temos o fim de semana todo pra nos instalarmos de verdade. só sei que hoje a noite tomo minha primeira cerveja na varanda 🙂
update:
agora lá vou eu me tranformar em super-benedita e limpar tudo por lá. inte daqui a pouco!
update II:
brochei. não fiz quase nada a tarde toda. a chuva acabou com meu tesão e agorinha fui olhar a previsão do tempo %$@#&*^@&%!!!!
meu eu paul tá chegando, vamos ver se “unidos venceremos” esse tempo.
os planos de curtir a varanda, pelo visto, só depois de quarta-feira.
a vida é mesmo assim.
update III – sábado a noite: a chuva parou, graças!!!
a bagunça tá marromeno e já vamos dormir na casa nova hoje. conseguimos tomar uma merecida cerveja e comer uns tira-gostos na varanda. obrigadaaaaaa senhorrrrrrr, grata estou!!
se o tempo deixar faremos nosso primeiro churrasco amanhã. ebaaaaa.
um ótimo domingo pra nós!
voce decide
EXISTEM 3 MANEIRAS DE SE CHEGAR AO TOPO DE UMA ARVORE:
1 – SUBIR NELA;
2 – SENTAR EM CIMA DA SEMENTE;
3 – FICAR AMIGO DE UM GRANDE PASSARO.
(Robert Maidment)
dando o ar da graça
“Meus amigos são todos assim:
metade loucura, outra metade sanidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila,
que tem que ter brilho questionador
e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e
agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Louco que senta e espera a chegada da lua cheia.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças
e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo,
quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim:
metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Pena, não tenho nem de mim mesmo
e risada só ofereço ao acaso.
Quero amigos sérios, daqueles que
fazem da realidade sua fonte de aprendizagem,
mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto,
e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou,
pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios,
crianças e velhos, nunca me esquecerei
de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.”
(Marcos Lara Resende)
diz que hoje é o dia do amigo.
mais do que pai, mãe, namorado, dia do amigo é que devia ser todo santo-dia.
eu não viveria sem os meus. seria só uma sobrevivência tola, sem gosto, sem chão, sem céu e sem estrelas.
jamais abandonarei este blog que foi e é fonte de muitas novas amizades.
p.s. quando fui fazer este post vi que o post anterior era o de número 404. terá sido um erro??? hihihi
inte já
o negócio é o seguinte: dezenove não é vinte e assim como são as pessoas são as criaturas.
não adianta bater que ela não vai ouvir e não chore não, ele volta.
não pense que babado é bico, muito menos que o céu é perto.
agora é tarde, ines é marta, morta de cansada.
entonce brau, pisa na fulô e ploft.
NINGUÉM MERECE! ler coisas completamente sem sentido né?
confesso: fui mordida, pela primeira vez, pelo “bicho-sem-saco”.
então fica combinado que ficarei ausente até que o desejo/prazer de postar volte.
“eu não estou indo-me embora, só estou preparando a hora, de voltar…” caetano veloso
palisades interstate park
manhattan ao fundo a partir da washington bridge
do outro lado do rio é o bronx
há tempos que queríamos conhecer este parque e finalmente no domingo fomos até lá. a área do parque é imensa, são muitos quilômetros beirando o rio hudson e tem várias áreas para pic-nics e marinas com barcos.
agora que já aprendemos o caminho, em breve iremos por lá aproveitar a linda vista e o verde da floresta.
bikeless
roubaram nossas bikes no fim de semana, quando estávamos fora. que raiva que eu tenho quando sou roubada. mas, como disse uma amiga: vão-se as bikes, ficam as pernas.
long beach island
fomos passar o fim de semana em barnegat light city, numa região chamada long beach island que é essa tripinha acima. a ilha é bem cumprida, mas não tem nem 1 km de largura. já tínahmos ido por lá em 2002, pra casa do sogro de uma amiga do paul que mora em las vegas. foi bem bom, adoro estrada, movimento, ver o mar, megulhar.
mas a verdade é que essas praias daqui não me animam muito não. minha referência de praia é bem diferente e por mais que eu me esforce pra gostar, sempre acho que ficou faltando alguma coisa… principalmente a cerveja!!!!!!!!!!!! :-)))
acho o máximo as regras das praias: não pode bebida alcóolica, fazer picnic, nem acender fogo.
não pode cavar buracos fundos na areia, e se o fizer por favor recubra o buraco antes de sair!!
ah e tem mais, paga-se pra ficar na praia. só faltou aquela área de fumante que vi numa outra praia por aqui :-)))
esses bottons que eles chamam de badges, são os ingressos. as sandália as pessoas deixam assim, no final da rua onde começa a praia, e eu cá comigo, no ceará se vacilar os oportunistas levam dos pés da gente, imagina abandonar assim…
eu não sou uma pessoa muito carnívora, e quando estou de frente pro mar, meu desejo é comer peixe, camarão, mexilhões… fico indignada de comer hamburger e hot dogs! NÃO! não gosto de comer isso nem quando tenho preguiça de cozinhar.
sentamos num restaurante, bem perto da praia e quando olhei o cardápio não acreditei: só tinha frituras e sanduiches, pode? claro que pode né, esse é o jeito deles. fui com o paul num mercado de peixes e compramos camarões e claims (um tipo de vongoli) e comemos tomando champanhe pra comemorar nossas bodas de papel.
mas, intolerâncias a parte, o finde foi bem bonzim. legal reencontrar esse casal que agora está com este bebe, daniel, com 10 meses, com quem brinquei bastante.
saimos de lá no meio da tarde de domingo tentando escapar do engarrafamento, e aproveitamos que estávamos de carro e fomos conhecer um parque que tem bem ao norte de hoboken, palisades interstate park, que começa na altura da washington bridge.
mas isso fica pro próximo post porque a vadia aqui tem que ir trabalhar.