inacreditável!

foto: lilia
o ceu tá azulzinho, o sol reinando e a temperatura de 21 graus!!!!! ontem eu tava com “despeite” do meu paul que tá na flórida desde de quinta-feira. ontem tava tudo cinza e só arredei o pé de casa porque faltou minha bendita cerveja.
então la vou eu, com os dedihos dos pés e os braços de fora, com a camera a tira-colo pra colher imagens de halloween e aproveitar este presente. tenho pra mim que outro dia assim, desse jeitinho, só em maio/junho do ano que vem! obrigado senhor!!
UPDATE:: encontrei uma parada de halloween maravilhosa. a rua principal de hoboken tava lotada de crianças fantasiadas, as coisas mais lindinhas. as lojas e restaurantes compram balas e bombons e as crianças vão com suas sacolinhas pedir. a cidade tava em clima de festa com uma energia contagiante!
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amigos íntimos ou inimigos, tanto faz…

Primeira pesquisa após discurso de Bin Ladenn beneficia Bushento
se eles são amiguinhos ou inimigos, dá no mesmo. simples: se são amigos, bin ladenn ia aparecer pra assustar os americanos e o bushento poder dizer que só ele e mais ninguém pode “proteger” o país. se são inimigos, é melhor ter este idiota na presidência do que alguém do bem. oremos!
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atendimento “desumano”

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“Os americanos têm uma das melhores medicinas do mundo para quem é muito rico ou muito pobre, porque o governo paga a conta. Para quem está no meio, ela pode quebrar o doente.Uma família de três pessoas, como a minha, paga US$ 1,2 mil por mês por um plano de saúde razoável. Cada visita ao médico custa só US$ 20, mas dependendo do remédio, pagamos até US$ 50 por cada renovação da receita.”
achei esta cronica do lucas mendes na bbcbrasil, e resolvi falar sobre minha experiência com a medicina por aqui.
até o início deste ano, eu mantive meu plano de saúde no brasil e fazia meus check-up/prevenções por lá. achava melhor, porque já conhecia e confiava nos meus médicos e assim fazia.
mas, as granas rarearam e eu também precisava “assumir” que moro aqui, né?
então fui na médica-clínica-geral do paul (aqui a gente sempre vai primeiro nesse médico(a) que eles chamam de “primary doctor”, e ele é quem avalia e lhe indica um especialista, se for o caso), que trabalha numa clinica imensa que tem todo tipo de especialidade e laboratórios.
a impressão que eu tenho quando vou numa consulta, é de estar no setor de linha de produção de uma indústria. eu até gostei da doutora-cirurgiã (a que fez a aspiração dos nódulos nos seios) e da doutora-ginecologista, mas o atendimento é sempre do mesmo jeito: depois da burocracia na recepção, voce é chamado por uma nurse (a tradução é enfermeira, mas não estou certa se são enfermeira de mesmo) que lhe encaminha pro consultório. lá ela mede, pesa, tira pressão e faz um monte de pergunta e vai anotando na ficha. lhe orienta o “tirar a roupa” (dependendo da especialidade, claro) e sai, dizendo pra aguardar o médico.
quando ele chega o paciente já está prontinho. ele lê o que a assitente anotou e faz mais algumas perguntas. eu, faladeira do jeito que sou, fico engolindo palavras porque o dr. num quer se prolongar muito não. o negócio é tão “agoniado” de um jeito, que toda vez eu esqueço de falar algo importante.
mas continuando… examina e ai fala par voce se vestir e mais uma vez pede pra aguardar um pouco. quer dizer, num pode ficar ali esperando ou mesmo conversando com o paciente, enquanto troca a roupa atrás da cortina? não, não pode. não-posso-parar-se-paro-ganho-menos-dindin. eu heim rosa.
eu juro, num é carência não. nem de médico eu gosto, mas já que precisa ir, pois que não me trate como se tivesse apertando parafuso.
ora, quem tem que fazer todas as perguntas é o médico, pra sentir como eu estou, o que ta me agoniando ou não.
enfim, pra acabar com esse post- que parece uma ladainha: nunca mais na vida eu reclamo do atendimento médico no brasil (tou falando pra quem tem plano de saúde). e, vou cuidar muito da minha saúde, porque se um dia eu ficar doente, num vai ser aqui que eu vou me tratar de jeito nenhum.
SAÚDE!!!!

pintando o sábado

depois de vários dias cinzas e molhados, hoje finalmente as nuvens deram trégua e o astro rei deu o ar da graça. pela manhã, ele reinava esplêndido. e eu dando graças porque não aguentava mais a paisagem sem graça.
enquanto meu paul dormia, eu fazia planos silenciosos de sair da toca. pensava: vamos sair andando, sem rumo definido e quando a fome bater a gente para pra comer, beber e achar a vida bela.
ele acorda. tomamos café. e como num passe de mágica, elas, as nuvens se apoderaram do céu novamente. 8 x 0 pra elas.
de repente meu paul me chama para me fazer uma consulta: se ele podia pintar o quartinho. huh? pintar? hoje? agora? sim, pode, porque não?
igual as nuvens, num passe de mágica, ao som dos rolling stones, o sábado dos sonhos se transforma.
e eu me pergunto: onde foi parar aquela lilia rabujenta, que nem em sonho, permitiria uma coisa dessa?
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resposta: acabou-se o que não era doce! 🙂

tempo que passa rápido

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essa semana foi atrapalhada. de repente, agorinha, eu me toquei que amanhã já é sexta-feira de novo, e eu vadia que sou, num me dei conta do tempo.
e ai lembrei de uma frase que li numa mensagem da sherazade falando do tempo. a mãe dela diz assim: “se o tempo está passando rápido é por que está bom. Tempo ruim demora muito a passar.”
entonce pronto, né não?
mas quando eu falo “atrapalhada” num quer dizer que eu tive muito o que fazer: na verdade cuidei muito pouco da casa, quase nada das plantas (que agora estão dentro de casa), da plantação – unhas, sobrancelhas, etc – menos ainda, e até faltei à aula de inglês.
num sei se vem do céu ou dos hormônios, ou dos dois. só sei que foi assim, desse jeito. mas num tou reclamando não, achei foi bom!

o outono e etc…

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foto: mirella
pois é, o outono chegou mesmo. eu fico aqui sem querer assumir, mas é fato. o frio voltou, ontem já sai de casa toda encasacada. e a verdade é que já começo a contagem regressiva pra viagem ao brasil. em exatos dois meses estarei em terra quente, sentindo o calor do sol e dos afetos.
até lá o jeito é curtir os efeitos da estação na paisagem. tou arrumando um jeito de ver o espetáculo desta mudança. haverei de fazer uma mágica pra conciliar o dindin pouco com o desejo de ver de perto o colorido na natureza.
e pra não ficar aqui só alugando voces com minha ansiedade, compartilho alguns links de coisas interessantes que me chegaram estes dias:
música: um artigo, de luiz nassif, falando do violonista cearense, nonato luiz.
tive o prazer de conhecer o nonato há muitos anos atrás, quando ele acompanhou o fagner numa turnê (de ônibus!!) pelo nordeste. o que ele tem de virtuoso no violão, tem de bom humor e me fazia dar muitas gargalhadas com suas tiradas inteligentes.
no brasil, poucos o conhecem, mas na europa são muitos os seus fãs e é lá onde passa grande parte do tempo fazendo concertos.
e foi um deleite ler este artigo do nassif. enjoy it!
eleições americanas : lendo a coluna de um amigo num jornal do ceará, encontro indicação de um artigo (na verdade foi um discurso) do mega investidor george soros falando dos busehtos. muito interessante… o texto é ingles mas tem uma versão em espanhol.
blog!: e letti a jomara estão escrevendo sobre astrologia neste blog aqui. prazer garantido, até pra quem não gosta do assunto!
e por hoje é isso. boa semana pra nós.
e não esqueça * que TUDO passa!
não esqueça “de cuidar bem do seu amor, seja qual for!”
não esqueça “que a dor é inevitável, mas ficar no sofrimento é opção”.

chegou por e-mail esta bela imagem…

foto: juninho
caponga, ce. foto: juninho
valeu amigo! bom demais rever estas paisagens do meu ceará.
me aguarde, que “daqui a pouco” eu chego ai!
hoje é sexta-feira
hoje tá nublado
hoje tá tranquilo
hoje tá frio lá fora
hoje tá escuro dentro de casa
mas aqui dentro ta quente e ilumindado
como essa bela luz que bate nas jangadas.
bom fim de semana pra nós!

saindo aos poucos do modo “pause”

foto: lilia
minha mãe me pariu em janeiro de 1961. nasci, claro.
em outubro de 1980 eu tive oportunidade de nascer de novo, foi quando eu estava viajando em um veleiro, atravessando o atlântico. acho que foi a primeira vez que me olhei de verdade por dentro, a primeira vez que pude enxergar a imensidão e o poder do universo. ficar quinze dias entre céu e mar, com o horizonte com 360 graus. assistir o sol e a lua nascerem e se porem sem nenhuma interferência, foi uma extraordinária experiência para a adolescente de dezenove anos que eu era.
foi como acender uma luz dentro de mim e fiquei muito tempo atenta pra que ela nao se apagasse nunca mais.
mas, o dia-a-dia da vida faz essas coisas escaparem, e a gente acaba por “desaprender”. mas a luz não se apaga, mesmo que fique só uma pequena chama.
outras oportunidades aparecem pra que a luz retorne.
poucos anos depois, em maio de 1984 eu “dei a luz” ao meu filho bruno. foi outro renascimento. mais intenso, mais forte, mais vivo.
além de renascer, eu tinha um mestre, me reeducando incessantemente. foi por isso que larguei meu bom emprego e fui viver esse aprendizado infinito.
hoje, mais uma vez me sinto como se tivesse renascido.
recebi ontem o resultado negativo de uma biópsia, por isso fiquei recolhida este tempo, estudando, pesquisando dentro de mim pra compreender a linguagem que meu corpo está falando.
o resultado negativo alivia a angústia e a ansiedade, mas não significa que eu esteja saudável. por isso é que continuo aqui trabalhando às energias negativas que andei conservando, muitas vezes inconscientemente. é como arrancar as ervas daninhas que teimam em nascer no jardim. pra essas ervas não existe herbicida, é preciso identificá-las e arrancá-las desde a raíz, do contrário, elas revivem e geram o que chamamos de doença.
nesse processo li um texto muito interessante e vou colar uns trechos aqui.
“De uma maneira geral, a saúde é encarada como se fosse um estado de não-doença, de não mal-estar ou dor, quando o indivíduo pode continuar a levar a sua vida sem grandes alterações ou questionamentos. É muito mais fácil tomar um medicamento para aliviar uma dor de cabeça, do que compreender a mensagem que o organismo está sinalizando. Somos muito imediatistas, tratamos apenas das aparências, não buscamos a origem ou as causas de nossas doenças. …”
“É através da doença que alcançamos saúde. Verifica-se, com uma certa freqüência, em pacientes com doenças graves ou terminais, relatos acerca de estarem vivendo melhor ou mais saudavelmente, a partir do momento em que se conscientizaram de sua doença…”
“A doença é uma oportunidade para a introspecção, de modo que o problema original e as razões para a escolha de uma certa via de fuga possam ser levadas a um nível consciente onde o problema possa ser resolvido…”
cada dia que passa eu estou mais convencida de que TUDO que a gente vive nessa vida vem de dentro da gente. vem dos desejos, vem dos anseios, vem dos receios, vem das emoções, dos pensamentos, das energias que trocamos com o universo.
a vida é o que acreditamos que ela seja. simples assim.
depois deste momento estou me sentindo mais leve, mais forte, mais atenta e mais firme. sinto minha fé aumentada e legitimada depois desta experiência. grata e aliviada estou.