curtas

setinha.gif tenho recebido visitas de beija-flor na varanda. eles não cantam(?), mas o balé que fazem é lindo demais. a visita é muita rápida e ainda não consegui fazer foto deles.
setinha.gif tem um esquilo, atrevido e destemido, que teima em vir na varanda. ele num tá nem ai pros meus gritos de “sai! sai!” se não vou perto dele, fica lá olhando pra mim como quem diz: que foi?
já fui mais apaixonada por eles, e não tenho nada contra, mas num quero ele bagunçando e quebrando meus jarrinhos de suculentas. me intriga porque a maioria deles que encontro pelo caminho, se assusta e sobe rápido nas árvoves. mas esse visitante assíduo tá pouco ligando pra mim. búuuuuuuuuuu pra ele.

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setinha.gif ontem pela manhã tive que aguentar o barulho da motoserra cortando a tal da árvore que caiu. à noite fiquei surpresa quando vi que ainda estava lá no jardim. pois agora à tarde a motoserra voltou acompanhada de uma geringonça que tritura os galhos e joga o pó na caçamba de um caminhão. deve cair muita árvore por aqui pra ter uma máquina de fazer isso. eu heim?

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setinha.gif achei essa foto acima, sem querer. me lembrei desse texto que fala da “arte de ver”.
setinha.gif eu nunca pesquei. amanhã vamos pra “harpers ferry” com a cyn e o brandon, que sempre vão lá pescar. vamos dormir por lá e conhecer essa região serrana. segunda eu conto “de um tudo”.

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bom fim de semana pra nós.

tesmpestades de verão

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ontem no começo da noite, de repente o céu escureceu e começou uma ventania medonha. trovões, relâmpagos, raios e chuva. do jeito que chegou, foi embora.

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às 4 da manhã, acordamos com um barulho imenso, indescritível, bem em frente nossa janela. pulamaos da cama atordoados. um grande galho de uma árvore caiu em cima de um poste do jardim. o barulho da madeira quebrando junto com a queda no vidro do poste foi assustador.
hoje de manhã o engraçadinho do paul diz assim: “sei não, mas é a segunda árvore que desaba “perto” de voce em três dias”. hohoho.

e o domingo também foi bem bonzim

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fomos pedalar mais uma vez na trilha do canal, que decidamente é a trilha que mais gosto. além da beleza natural, tem o conforto de pedalar à sombra das árvores. desta vez começamos em great falls, ponto onde paramos na pedalada anterior.
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incrível como a paisagem é animada: cada tronco caído no canal, tartarugas respousam ao sol. a garça fez um lindo balé pra “pescar”, as borboletas acompanham a bicicleta. e os “mané-magros” voam fazendo um incrível desenho geométricos com as asas. não tem tédio. é um filme bem bonito com muitas variações. em alguns trechos a gente tem a vista bem legal do rio potomac. de repente some o rio. paredes de pedras imensas aparecem no lado do canal. e assim a gente pedalou 15 milhas (24km).
quando eu tava chegando de volta ao parque de great falls, escuto um barulho enorme. olho pro lado e vejo uma árvore imensa quebrar e desabar no lado do rio. foi emocionante 🙂
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achamos “pouco” o passeio e resolvemos ir almoçar numa “praia”. tá certo, o mar tá bem longe, era uma praia na baía (chesapeake beach). e na verdade num tinha praia nenhuma, mas achamos um boteco do jeito que gosto e foi lá que almoçamos olhando pra baía com este maravilhoso coqueiro!!!

sábado delícia

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ontem sexta às 7 da noite: meu paul chegou em casa, foi direto na geladeira, pegou duas cervejas e “ordenou”: vem! eu que sou a pessoa mais obediente que existe, me levantei e o segui. nada demais, ele adivinhou que eu tinha passado o dia todo na frente do computador e me levou pra sentar no jardim do condimínio e ficar lá namorando.
um barco-taxi passou e ele comentou que ainda num tinha andando de barco por aqui.
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hoje sábado pela manhã: mais uma vez dei uma olhada em alugueis de barco, mas botei o rabinho entre as pernas ($350 por 4 horas)… dai sugeri que a gente fosse no sandy point park, mas estranhei querer ir lá porque sabia que ia tá cheinho de gente fazendo pic-nic, na minúscula praia à beira da baía. me deixei levar. botei o maiô e lá fomos nós.
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tivemos uma surpresa maravilhosa! logo ao chegar vi uma placa: “aluguel de barcos” e fomos lá sem nem pestanejar. era uma lancha bem simplesinha e bem baratinha. rapidamente estavámos no meio da baía parecendo duas crianças radiantes! iuruuuuuuuuuu.
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paramos nessa prainha deserta pra fazer nosso pic-nic e tomar banho na baía.
assim foi um delicioso sábado. eu que sou a rainha da programação, adorei o inusitado, e mais ainda ter me deixado levar pela intuição.
update: e à noite ainda teve essa lua de presente… espia como melhorei:
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e nem li o manual e nem comprei tripé. botei uma mesinha em cima da mesa e depois um banquinho e fui virando o botão e experimentando… pronto! hihihi.
uma ótima semana prá nós!

da CPI, do “chiclete”e etc

CPI
caros amigos, eu sei que a coisa é séria, mas a verdade é que dei boas gargalhadas ontem assistindo o depoimento do sr. delúbio.
heloísa helena: o povo tagarelando e o presidente tocando a campainha pra fazer silêncio, e ela diz: “sr, presidente eu sou acostumada a falar com menino gritando atrás de mim, eu sou mãe…” ela fala isso, na maior simplicidade, no meio de uma longa explanação e não se perde. a criatura é radical e gasguita, mas confesso minha admiração por ela. fico imaginando o quanto não deve tá aliava de ter sido expulsa do partido.
“CHICLETE”
continuo trabalhando no palavras bem-ditas e curtindo muito. não é um blog… é um site de textos e fica lá disponível pra quem quiser ler sobre vários assuntos, principalmente refelxões, opiniões e ensinamentos.
A LUA E A “FOTÓGRAFA”

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definitivamente eu preciso ler o manual da câmera e comprar um tripé hohoho.

vadiando, apresenta:

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o mais novo “chiclete” da vadia.

“palavras bem-ditas” é meu baú de inspiração e aprendizado. juntei o útil ao útil e ai está pra quem quiser. tudo já foi publicado na internet. o que fiz foi classificar ao meu bel-prazer. ainda falta editar muitos deles, mas já dá pra vadiar por lá. fiquem à vontade.
importante: foi ela quem fez tudo que a tecno-burra aqui não sabe. santa-mô, beijos do tamanho do bonde, e desta vez além de agradecida, direi obrigada!!! deus te paga, viu?

participe!

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O objetivo deste fórum é elevar progressivamente o nível de conscientização de todos os brasileiros para que exerçam sua influência onde possível – na família, no trabalho, com os amigos, com os colegas, e especialmente com o seu voto – de modo que o Brasil, pela ação organizada de seus cidadãos, possa ser uma nação mais livre, mais justa, e capaz de oferecer a todos os seus filhos igualdade de oportunidades, sempre em um ambiente democrático e participativo.
A atuação política é uma das ferramentas mais eficazes para o objetivo pretendido, e certamente será o foco para onde as atenções devem se dirigir em uma primeira instância.

mount vernon

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domingo nós fomos à mount vernon. a abestada aqui achava que mount vernon era uma cidade histórica, bem bonitinha, onde tinha a casa do primeiro presidente dos estados unidos, george washington. pois num é naum, é só a casa e pronto. paga-se 11 dólares pra visitar e meu paul não titubiou. e eu? bom, eu fiquei assim com cara de égua. a propriedade é imensa e a fila pra ver a casa por dentro também. e eu… achando um saco tá naquele lugar. mas quem manda não se informar direito sobre as coisas. quem teve a idéia de ir até lá? eu mesminha… então bota o rabinho entre as pernas e trata de não achar ruim. o dia estava super quente e no final da visita eu estava morta e faminta.
levamos as bicicletas e vimos lindos parques com trilhas beirando o rio potomac no caminho, mas quem disse que o corpo queria pedalar? nananina.
paramos num parque e lá ficamos feito largatixa estirados na grama. eu comtemplando a paisagem e o paul dormindo que roncava :-)))

não procure o beija-flor…cuide do jardim que ele aparece

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o post “das bodas de algodão” ficou meio mixuruca. queria ter escrito mais sobre nossa vida, nossa experiência juntos. falta de tempo é desculpa amarela, mas foi isso, também.
[sábado mais uma amiga virtual virou real. a cynthia veio pra cá com o marido e aí fiquei na função do limpa-arruma e faz comida. foi muito legal encontrá-los. ficamos aqui em casa um bom pedaço e depois fomos almoçar num restaurante à beira d’água, e finalmente comi os tais dos caranguejos, do jeitinho que a gente faz em fortaleza. desculpa adorável, mas estavam uma delícia!!! o mais engraçado foi quando chegamos em casa o paul falou: pela idade dos pais deles, eles podiam ser meus filhos!! hehehe. independente da idade, nos divertimos e tivemos um ótimo dia! (adorei amiga, nos veremos em breve, né?)]
há quem diga que não acredita em amores pela internet. o carpinejar escreveu um texto bem bonito sobre isso., “amor virtual”.
o que “falamos” é o que tem importância pra nós. durante a relação virtual já podemos sentir quem somos, o que valorizamos. mas o amor mesmo, eu acho que só vem depois com a convivência, o olho no olho, ao vivo e à cores.
nosso amor teve pouquíssimo tempo de “pegar na mão”. nos encontramos a primeira vez em fortaleza onde ficamos oito dias juntos, envoltos pela magia da lua e do mel. três semanas depois eu vim para nyc e ficamos mais dez dias, ainda sob a névoa, mas já fazendo planos sobre o futuro breve. um mês e pouco depois eu cheguei em nova iorque para fazer “uma experiência”.
nessa época meu nome era ansiedade. foi um período cheio de turbulências e tempestades de inseguranças. assim nos conhecemos na marra. cheguei a pensar que o nosso barquinho não resistiria e tive vontade de voltar ao cais. mas o tal do amor foi mais forte do que o medo e seguimos nossa viagem, enfrentando as adversidades, impulsionados pelo projeto comum.

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um ano mais tarde começamos a sentir a delícia dos ventos brandos. aos poucos as coisas começaram a se encaixar e quando outra tempestade apareceu, já tínhamos aprendido um pouco sobre a arte de velejar.
há quem diga que relacionar-se é complicado… eu digo que é trabalhoso. tem que cuidar, sempre. se descuidar, complica mesmo. sou novata no assunto, é meu primeiro casamento. nunca morei junto antes. a analogia do barco é bacana, mas também gosto de comparar com uma horta. a gente tem que trabalhar todo santo-dia. arrancar as ervas daninhas que teimam em crescer. tem que regar, alimentar, proteger. cuidar com carinho e dedicação. o tempo pode ser um vilão e nós seres humanos temos a mania de relaxar depois que conquistamos. no período da conquista, ficamos mais atentos e depois tendemos a relaxar, como se o barco pudesse seguir sem comando, ou como se a horta sobrevivesse por conta própria. não, as relações são dependentes eternamente, como bebês que precisam de alimentos e atenção. elas não andam sozinhas, desandam.

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não tenho receita nem acredito nelas, mas acho que alguns ingredientes são imprescindíveis:
o projeto junto (mesmo que cada um tenha o seu projeto pessoal); respeito; fazer acordos, de preferência antes que o desacordo apareça. ausência de tapetes (pra evitar que se coloque as dúvidas e os incômodos debaixo dele).
e “só” isso não basta. mas sem esses ingredientes a horta morre e o barco afunda!
confesso que, como qualquer um, eu me acomodo de vez em quando. mas a menor luzinha de alerta que acende, volto “aos trabalhos”, imediatamente. se deixar pra lá, vai acumulando… acumulando… e dez anos depois, quando o emaranhado tá grande, nos pergutamos: o que houve? onde errei? nem a memória é capaz de identificar onde “nós nos perdemos”… onde os nós começaram. e haja trabalho pra desatar.
por isso, sigo atenta, pra que esse amor continue crescendo. amém!
p.s. título foi inspirado na frase de mário quintana: “o segredo é não correr atrás das borboletas… é cuidar do jardim para que elas venham até você.”

tintin! salut! cheers!

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bodas de algodão – 200% cotton!
dois anos de casamento no papel. dois anos que o nosso barco navega suave por mares serenos. ventos mais fortes aparecem, mas aprendemos a manejar as velas. que assim continue nossa “travessia”, macia como algodão 🙂
agradecida senhor, por ter me dado, finalmente, a capacidade de abrir espaço no meu coração
agradecida senhor, por ter me dado a oportunidade de mudar meu jeitinho intransigente / impertinete / intolerante
agradecida senhor, por ter me dado a FÉ e com ela consegui encontrar meu paul
thank meu paul, to be in my live! NFHMILY
à nós todos, um bom domingo uma boa semana!