chuva muita

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desde de sábado à noite que chove por aqui. começou uma tempestade daquelas de dá medo em quem tem medo. sabe aqueles trovões que parece que o céu tá quebrando? pois era assim mesmo. nós estávamos num jantar numa ilha perto daqui e o jeito foi sair de lá debaixo desse toró. eu nunca tinha visto raios tão de perto, caindo direito na água (baía). ui ui!
hoje cedo parou de chover e até vi um pouco de sol, mas as nuvens ganharam de novo e haja mais trovões e água muita. sair de casa na chuva eu não gosto naum (cearense tem medo de encolher ou derreter hehehe), mas dormir com o barulhinho e o ventinho é bom demaissssss.
e aquelas folhagens que falei antes, não eram bem só folhagens. olha só que belas flores vem por ai:
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copa? acho que só eu que tou completamente por fora de tudo! estava certa de que o jogo era à tarde… fui devolver bicicleta, fui no super, fui na massagem e na aula de ioga. cheguei em casa antes das duas pra ver o jogo :-s. tsc tsc tsc.
pra compensar assisti frança x espanha que acabpu agora: 3×1. aller brésil!

Como invejamos a Copa do Mundo – KOFI ANNAN

copacharge_orlando.jpg VOCÊ PODE ESTAR se perguntando por que o secretário-geral das Nações Unidas está escrevendo sobre futebol. Mas a Copa do Mundo faz com que nós, nas Nações Unidas, morramos de inveja. Como o único jogo realmente global, praticado em todos os países, por todas as raças e religiões, é um dos poucos fenômenos tão universais quanto as Nações Unidas. Podemos até dizer que é ainda mais universal. A Fifa tem 207 membros. Nós temos 191.
Mas existem outros motivos de inveja. Primeiro, a Copa do Mundo é um evento no qual todos conhecem seus times e o que eles fizeram pra chegar até lá. Todo mundo sabe quem fez um gol e como e quando ele foi feito, conhece quem perdeu a oportunidade de fazê-lo e lembra quem conseguiu evitar um gol de pênalti.
Gostaria que tivéssemos mais competições desse tipo na família das nações. Países competindo pela melhor posição na escala de respeito aos direitos humanos, um tentando superar o outro nas taxas de sobrevivência infantil ou de ingresso no ensino médio. Estados fazendo performances para o mundo todo assistir. Governos sendo parabenizados pelas ações que levaram àquele resultado.
Segundo, a Copa do Mundo é um evento sobre o qual todo o planeta adora conversar. Discutir sobre o que seu time fez de certo e o que podia ter sido feito diferente, sem mencionar o que o time adversário fez ou deixou de fazer. Pessoas sentadas em cafés em qualquer lugar, de Buenos Aires a Pequim, debatem intensamente os melhores momentos dos jogos, revelam um profundo conhecimento não só dos seus times, mas dos de outros países e falam no assunto tanto com clareza quanto com paixão.
Normalmente, adolescentes calados tornam-se, de repente, eloqüentes, confiantes e incríveis especialistas em análise. Eu gostaria que tivéssemos mais desse tipo de conversa mundo afora. Cidadãos engajados na discussão de como seu país poderia ter melhores desempenhos no Índice de Desenvolvimento Humano, na redução de emissões de carbono ou de novas infecções de HIV.
Terceiro, a Copa do Mundo é um evento que acontece num campo igualitário, onde todos os países têm a chance de participar em termos equitativos. Somente duas qualidades importam nesse jogo: talento e trabalho em equipe. Eu gostaria que tivéssemos mais dessa homogeneidade na arena global. Negociações livres e justas, sem a interferência de subsídios, barreiras ou tarifas. Todos os países tendo chances reais de desenvolver seus pontos fortes no palco mundial.
Quarto, a Copa do Mundo é um evento que ilustra bem os benefícios da interação entre pessoas e países.
Cada vez mais seleções nacionais contratam técnicos de outros países, que trazem novas formas de se pensar e jogar. O mesmo vale para os jogadores das mais diversas nacionalidades que, entre as Copas do Mundo, representam clubes em países distantes dos seus. Eles trazem novos atributos para seus novos times, crescem com a experiência e são capazes de contribuir ainda mais para seu país quando a ele retornam.
No processo, eles muitas vezes se tornam heróis nos países estrangeiros, ajudando a abrir corações e mentes fechadas. Eu gostaria que fosse igualmente simples para todos enxergarem que a migração humana em geral pode criar ganhos triplos para migrantes, para seus países de origem e para as sociedades que os recebem.
Esses migrantes não só constroem uma vida melhor para si mesmos e para suas famílias, mas também são agentes de desenvolvimento econômico, social e cultural nos países em que vão trabalhar e em seus Estados nativos. Quando retornam, inspiram os que ficaram com suas novas idéias e seus novos conhecimentos.
Para qualquer país, jogar na Copa do Mundo é uma questão de profundo orgulho nacional. Para países classificados pela primeira vez, como Gana, onde nasci, é uma questão de honra. Para aqueles que estão participando após anos de dificuldades, como Angola, promove uma renovação do espírito nacional. E para aqueles que estão divididos por conflitos, como a Costa do Marfim -cujo time na Copa é um único e poderoso símbolo de unidade nacional- inspira a esperança no renascimento nacional. Mas talvez o que nós mais invejamos na ONU é que a Copa do Mundo é um evento no qual vemos realmente os gols serem alcançados. E não estou falando somente dos gols que um país marca. Também estou me referindo ao gol mais importante de todos: estar representado lá, fazendo parte da família das nações e celebrando a humanidade comum a todos.
Vou tentar lembrar disso quando Gana jogar contra a Itália no dia 12 de junho. Mas claro, não posso prometer que vou ter sucesso.
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KOFI ANNAN , 68, economista ganês, é secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas)
Folha de São Paulo, sexta-feira, 09 de junho de 2006
TENDÊNCIAS/DEBATES
—-> por que é, heim, que os estados unidos não se envolvem com a copa do mundo?
aqui outra questão…
“…A pátria de chuteiras hasteia suas bandeiras apenas a cada quatro anos por pacotes de alegria de noventa minutos. Em torno da bola, mostra uma capacidade ímpar de união e civismo. Quisera eu ver igual demonstração de organização por outras causas. Pela educação, pela saúde, pelo controle dos gastos públicos, pela redução da carga tributária, pela segurança, pela redução das desigualdades sociais, pela ética na política…” (Tom Coleho)
o texto completo aqui

pretensão humana

horário de funcionamento do “refeitório lilia-vadiah”:
das 7 às 8 – esquilos
das 8 às 9 – pássaro preto azulado + dove (são pombos mas não são aqueles pombos urbanos… eles chamam de love dove)
das 9 às 11 – cardeais, golden finches, house finches, sparrows
das 11 ao meio-dia – blue jay
livre de horário: pica-pau
a tarde segue a mesma ordem de chegada!

só assim viu? porque a bagunça no quintal tá medonha. não tem amendoim que chegue. boto pro blue jay, os pretos pegam. boto pros pretos, os esquilos pegam. e, enquanto os pássaros grandes estão rondando, os pequenos não se aproximam. tá raro de ver um golden finche. os housefinches são mais afoitos e até que se chegam entre uma revoada e outra dos pretos.
pra alívio do meu bolso, descobri que os pretos gostam de pão. o interessante é que ele pega o pão e vai mergulhar na “banheira”. legal demais.
os hóspedes que passam por aqui ficam impressionados com o movimento lá fora e supressos de ver a diversidade. a receita é simples: alimente-os que estarão sempre por perto. e depois não se arrependa :o)

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casal de pica-pau

e por falar em hóspedes, domingo chegou o amigo de fortaleza que fui encontrar em nyc. se eu já não estava parando aqui na frente da tela, essa semana a ausência vai ser maior.
e respondendo à solange: NÃO amiga, decidamente, por livre e espontânea vontade, eu não voltarei a trabalhar fora de casa regularmente. trabalho de todo-dia o dia-todo não dá tempo naum!! eu até tenho aqui um rascunho de um post que explica isso direitinho e quando eu tiver tempo (hihihi) eu termino tá?
vou ali pedalar no parque com meu amigo e que vocês vão tendo uma bela semana!

dá certo naum

esse negócio de trabalhar atrapalha a vida gente, deus me livre.
já é quinta à noite e eu não consegui postar contando a viagem de volta via atlantic city (arrrgg), cape may, etc… visitar blog que é bom, necas… nammmmmm dá certo naum. cheguei e fui direto aguar (regar) as plantas que tavam tudo com a língua de fora com sêde. os passarinhos com as mãos nas cintura perguntando cadê as comidas todas… nammmm
e sabe o que mais? vou tirar a poeira e me arrumar pra sair que hoje é quinta, dia de jantar-fora.
amanhã não tem trabalho fora de casa, mas a casa tá aqui revirada, então “benedita” haverá de faxinar…
e o blog? sei não viu, um dia quem sabe as vadiagens voltam a ser como antes.
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fui!

nyc e cape may

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conversa quinta à noite no nosso jantar-fora semanal:
paul —> hoje teve saudade de nyc. a colega tal no trabalho veio me pedir umas dicas de onde ir, onde comer em manhattan…
lilia —> a gente pode ir no sábado cedinho, passar o dia todo em manhattan com o juninho (meu amigo de fortaleza que deveria chegar em nyc no sábado de manhã).
sábado às 8 da manhã já estávamos entrando no estado de delaware quando o amigo ligou dizendo que o vôo tinha sido cancelado e até àquela hora ele ainda sabia quando sairia o vôo. como quem anda pra trás é caranguejo, continuamos no mesmo rumo, no rumo da cidade-da-muvuca que eu tanto gosto.
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bela coincidência: entramos em nyc pelo holland tunel ouvindo o caetano cantando “manhattan”. o dia só podia ser bom: andar, andar, andar, soho, canal street, compras, cerejas, pato assado comido na praça dos chineses, milk shake de café com chocolate do häagen-daz, little italy, cheese cake, cerveja, village, comida tailandesa, café, sono merecido.
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acordamos antes das 6 da manhã pra ir pegar o amigo no aeroporto de newark. voltamos pro soho, tomamos café da manhã juntos e pegamos estrada de volta.
por hoje é só. depois eu conto e mostro a viagem de volta por cape may.

até o google ja entrou na onda da copa…

[update abaixo]
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só falta eu!
eu vou alí respirar civilização(?), matar saudade e domingo eu volto.
um bom e belo fim de semana pra nós!
—-> bem que eu cheguei ontem, mas às 9 e meia da noite. hoje sái de casa às 8 da manhã pra ir trabalhar. uia! cheguei indagora, 4h30 da tarde e já tou saindo pra ioga. então só vou contar os detalhes do bom-e-belo fim de semana amanhã. enquanto isso vocês vão tendo uma ótima semana, tá?
p.s. cabei de saber que ela voltou. iuruuuu!

finalmente

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[p.s. fiquei com preguiça de scanear a carteira e fiz esta bela foto sem foco nenhum. sorryyyy.]
criei vergonha na cara e fui tirar minha carteira de motorista americana. tou me sentindo a “sabidona” porque não abri o livro e passei na primeira. iuruuuuuuuuuu
p.s. respondi os comentários da lu e da cláudia e resolvi copiar aqui:
tive que fazer teste prático também, mas esse eu nem me preocupava, sou crente que sou ótima motorista hahaha
eu tinha “preguiça” do teste das leis e achava que tinha muitos termos em ingles que não conheço. daí resolvi ir sem estudar pra ver como eram as perguntas e me surpreendi porque não só entendia tudo como não era tão tricky (capciosas)como me disseram.
enfim, saí de lá morta de feliz porque eu adiei isso até o limite do-não-pode-mais pois minha carteira internacional expira semana que vem :o)
ah, e teve mais uma coisinha: tive que fazer um curso com duração de 3 horas sobre drogas e álcool, pense no saco! aula só pra estrangeiros e se você não fala inglês tem direito de levar um intérprete. a professora era uma comédia, ficava lendo uma apostila e dizia assim: “anotem ai e prestem atenção porque isso pede no teste”. bom demais né naum?. bom, essa parte foi bem fácil hohoho

vadiagem total!

daiyses_2006memorialday.jpg se minha reputação de vadiah andou capenga, hoje antes de ontem ela se recuperou!
saí pra caminhar com uma amiga as 9h30 da manhã. andamos até um condominio na beira da baía e lá ficamos um bom bocado curtindo o “mar” e a praia. voltei pra casa, tomei banho e saí pra nova aula de ioga [1]. fiz a aula com muito prazer e não resisti à tentação de tomar uma dose do meu novo vício. de lá fui pegar a “kiwi” [2] e vim pra casa.
já passava das duas da tarde e eu fiquei aqui na frente desta tela até as 4. tava na hora de aguar a grama e as plantas porque às 6 eu ia pra downtown jantar com a amiga, pois meu próprio marido tinha um jantar de trabalho. depois da “meditação-rega-plantas” fui até a casa da amiga, que mora no mesmo condomínio onde eu morava, e fomos pro centro caminhando. jantamos num restaurante japonês bem legal e depois de andar um pouco pelos arredores, pegamos um water-taxi (taxi-barco) de volta pra condomínio.
bem simples e bem bom. ô diazinho delicioso viu?
agora tou precisando voltar à vadihar na internet. me aguardem!
[1] me matriculei num lugar onde posso fazer aulas (ioga, pilates e outras coisitas) todo-santo-dia-o-dia-todo pagando menos do que pagava pra ter 2 aulas de ioga por semana.
kiwi4may0012.jpg [2] kiwi é uma cadela que me adotou. oh yeh! porque eu nunquinha na minha vida me interessei ou cheguei perto de animais de estimação. minha mãe nunca deixou a gente criar e talvez por isso era desse jeito. e essa pequena simplesmente resolveu gostar de mim, e eu fico louca porque quero aceitar este amor mas ainda nào sei direito lidar com ela. mas tenho arriscado uma relação amistosa e até carinhosa, e por isso a mãe às vezes me pede pra ficar com ela e eu fico de babá :o).

e o domingo também foi bem bonzim

paul_bbqpark.jpg depois de arrumar/limpar quase tudo, tivemos a bela idéia de fazer mais churrasco, mas desta vez no parque. improvisamos rapidinho e fomos pro down parque onde pedalamos sábado passado. carvão, coxinhas de frango, um enorme cogumelo (portobello) e milho verde comprado no caminho numa banca de fazendeiro. comemos, arrumamos tudo e fomos caminhar e quando chegamos no meio do parque nos deparamos com um monte de gente no gramado esperando começar um concerto: coral da academia naval. arg. preferimos nossa caminhada e depois pegamos o rumo de annapolis.
de repente meu paul inventou de ir pro cinema e fomos assistir o tal do código da vinci. eu gostei do filme mas o pessoal faz um espalhafato grande demais. eu acho que se fosse menos sensasionalista atingiria mais a pretenso objetivo.
agora eu fico encasquetada é como que esses personagens conseguem ficar tanto tempo sem comer ou pelo menos beber água. eu nem falo em dormir… mas se alimentar né naum? ho ho ho