fui ali no ceará amolar meu alicate

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mas volto logo!
update
era pra eu ter voltado pra casa na terça, 5/8, mas a falta de um pedaço de papel me fez voltar pra trás, com mala e cuia.
meu paul enviou o tal do pedaço de papel pela “de-aga-ele” com a promessa de chegar aqui ontem, quinta-feira. como foi feriado, eu estava certa que receberia hoje.
hoje eu ligo pra saber e não sei de nada.
não tem aprendizado zen que resista numa conversa com as “atendentes gerundiosas” dessas empresas. o que é isso heim? elas são burras e tem a certeza que somos iguais a elas. vários pedidos educados foram feitos para falar com um gerente, mas só depois de um bom e aplicado grito foi que consegui.
a “gerente”, que virou minha amiga de infância, me liga agora e diz que eles não sabem onde está o envelope: saiu de miami na quarta à noite mas não acharam em são paulo. e agora?
aguardem próximo boletim informativo a qualquer momento.
enquanto isso eu fico aqui exercitando todas as lições de “como enfrentar uma situação diferente do meu desejo”. urra!
p.s. o meu alicate tá bem amoladinho :o)

geléia geral

eu, heim?
domingo nós fomos pedalar numa trilha nova que fica em um parque do governo federal, vizinho à uma agencia de pesquisa de segurança nacional. meu querido paul dobrou no lugar errado e nós fomos parar na porta do “forte apache”. gente de deus, sabe aquelas coisas de filme? não tinha como voltar pra trás e logo que nos aproximamos da entrada, o soldado já foi saindo da toca. chegamos rindo pedindo pra não atirar. ele muito simpático disse que não atirava, mas que precisava das nossas identidades e que ia checar informações. quando soube que eu não era cidadã americana, perguntou pelo meu passaporte e eu prontamente respondi: não sou turista, sou residente, não ando com o passaporte. (até tirar minha carteira de motorista sempre andava com o green card, mas agoras tenho identidade e é ela que mostro). ele se conformou e ficou falando pelo rádio na parte atrás do carro. depois veio, pediu que a gente fosse um pouco mais adiante e esperássemos por uma viatura da polícia que iria nos escoltar, pois consideravam que nós estávamos na agência. minutos depois apareceu um carrão pisacando luz alta pra que saíssemos. depois que saímos, piscou de novo pra que parássemos. o carro parou do lado, e uma mulher grandona baixou o vidro pra dar instruções de não parar e que não nos assustássemos se alguma coisa de repente aparecesse do chão. nos escoltou uns 500m e deu meia volta. e eu perguntei ao paul: o que ela quis dizer com “aparecer coisas”? ele arriscou que se a gente fizesse algo suspeito, armas escondida no chão seriam ativadas. eu heim??? tou fora. espero nunca mais dobrar errado.

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[o gato tinha comido minha serotonina…
o tempo de uso, tá diminuindo os estrógenos e progesteronas
e o humor rodopiando, espalhando brasa pra todo canto…
tou em tempo de ficar banguela à custa de muita negligência, fumaça e falta de vergonha
conclusão: pega a doida!
aquela lilia-zeeeeeennnnnnnn ZUMIU.
mas tá aqui, ela ainda não foi pro asilo nem pra canto nenhum.
mas é que deu assim um abuso, um enjôo desse blog. desde que parei de funcionar à base de nicotina que eu me distanciei daqui e fiquei embromando. idéias não faltam. fotos também não. falta é aquela fissura, aquele prazer de todo dia tá postando e visitando os blogs que gosto. pois pronto, sumiço explicado :o) ]
há mais de um mês que eu tou tava numa tpm-sem-fim. já pensou?
meu paul? meu paul tava em tempo de me “rebolar no mato” (pra quem não sabe = jogar no lixo).
fui numa rezadeira. tá bom, tá bom, né rezadeira naum, é uma “herbalista”. (vocês lembram, os mais velhos claro, que os remédios antigamente eram líquidos e amargos?). pois ela juntou lá uns pós de pirlipimpim pr’eu usar na genviva e mandou fazer uma poção mágica pra sossegar os hormônios, desentoxicar o fígado e acabar com essa irritação, com esse destrambelho desmedido. pois a a bicha é amarga viu?
mas mais amarga tava eu, então vamos no princípio que os iguais se anulem.
canoacasaceuregina.jpg
foto: regina macedo
a ingrid vai dizer que eu tenho o cu virado pra lua, mas com o tempo eu aprendi essa equação:
intenção (desejo aprumado) + (quem tem fé não teme! ok, teme, mas é pouco hehehe) = universo conspirando e provendo (e as pessoas chamando de sorte!)
dai que eu passando por esse momento adverso, sabia que o melhor remédio mesmo seria tomar umas injeções de carinho/amor lá pelo meu ceará. não tem happy pill melhor do que colo de filho, colo de mãe, colo de familia, colo de amigos, banho de mar, etc… mas a tarifa não tem graça e pensei que as milhas não eram suficientes.
pois aprendi que na american airlines, que tem aliança com a tam, só precisa de 40 mil milhas pra viajar na baixa temporada: entre 16 de agosto e num sei quanto de novembro.
aí pronto, em duas semanas estarei partindo no rumo da terra do sol pra alimentar a alma, me abastecer e voltar com todo gás.