lançamento do livro dela.
PARABÉNS, amiga! SUCESSO!
Mês: setembro 2006
comemorações
1. foi passeando de bicicleta na trilha C&O canal, em julho/2005, que eu parei de fumar. continuei acendendo cigarros ainda por dois meses. e hoje faz exatamente 1 ano que “acabou-se essa brincadeira”.
nariz apurado, mais sabor, pele melhor, mais fôlego… essas coisas ai eu juro que não sinto de verdade. por outro lado, engordei 3 quilos, economizo $220 todo mês e certamente que eu e minha casa estamos sem cheiro. mas o melhor mesmo é a independência. esse é um enorme prazer, priceless.
ainda hoje, de vez em quando, quando eu termino de fazer alguma coisa, a vontade vem. mas do jeito que vem, vai embora.
não foi mole naum e a última coisa que quero é passar por todo esse processo de novo. por isso “nossa senhora do respiro” continue me protegendo viu? amém!.
falar dessa conquista sem agradecer as ajudas não tem graça. Mô, Letti, Jô, Sheila, Ângela, Sandra, Junim, Carla, Clara, Deize, Mariazinha, Leila, e quem mais esqueci de listar e que aluguei tanto os ouvidos: AGRADECIDAAAAAAAAAAAAA. do fundo do coração sou muito grata e feliz de ter tido vocês por perto, viu? com amigos e determinação a gente consegue TUDO nessa vida! iuruuuuu
2. fui lá em baltimore hoje cedo e rapidamente eu estava com meu passaporte carimbado com a aprovação do pedido de residência permanente. depois eu conto é esse “rapidamente”, mas agora vou ali me ajeitar pro jantar-de-quinta-feira, hoje especial, com direito a champanhe e tudo. uruuuuuuuu.
espia só:
WARNING: This site contains mature subject matter, including frequent references to spirituality, authenticity, trust, intuition, unconditional love and a sense of higher purpose. Some may be offended. Reader discretion is advised.
tradução capenga:
“este site contém assuntos de conteúdo adulto, incluindo frequentes referências à espiritualidade, autenticidade, confiança, intuição, amor incondicional e consciência com finalidade elevada. alguém pode se ofender. A discreção do leitor é recomendada. ”
é bom demais, né naum? achei aqui
@@@@@@
e por falar em espiritualidade, hoje postei um texto bem interessante no “palavras bem-ditas“. vou copiar aqui uns trechos, se der vontade o texto todo tá lá.
“… Era um uniforme discreto: jaqueta cinza-azulado, camisa branca e calças grafite (saia para as meninas). Havia um detalhe muito importante na jaqueta, um emblema bordado do lado esquerdo superior onde se costuma dizer que é o lugar do coração. O desenho do emblema representava a idéia de átomo que se tinha naquela época. Eram três elipses, representando três órbitas de elétrons, todos girando em torno de um núcleo. No lugar do núcleo, entretanto, estava desenhado um livro aberto.
…Foi tal o sucesso da ciência em fazer predições e estimular novas tecnologias, que a palavra “científico” passou a ser sinônimo de verdadeiro. Não é raro, mesmo atualmente, ouvir alguém dizer para por fim a uma discussão: “o que eu estou dizendo é científico”! O outro interlocutor da conversa fica paralisado quando é invocado algo tão poderoso como a Ciência.
…O “Império da Razão” está cedendo lugar para o “Império da Consciência”. Entretanto, a sociedade ainda levará algum tempo para reconhecê-lo, aceitá-lo e para reger-se pelas novas leis. Haverá muita resistência, muito enrijecimento, até que a flexibilidade se imponha.
…Tudo leva a crer que o emblema a ser bordado na jaqueta do novo uniforme das escolas do século XXI deverá ser uma Mandala.
[texto “o bisturi e o tear” (Taunay Daniel)
fonte: humanitatis]
pinehurst-raleigh-clarksville-virginia beach-yorktown-williamsburg-jamestown
então foi assim:
ficamos no tal golf resort chic até 3 da tarde na sexta-feira e daí decidimos ir num lugar “cheio de água” na fronteira da carolina do norte com a virgínia. mas antes fomos em raleigh, uma cidadezinha sem graça alguma. mas paramos no centro da cidade pra tomar um café e achamos esse “raleigh street paint festival”:
fotos: BellaBim’s
de lá pegamos o rumo da fronteira e de repente estávamos numa estrada estreita e escura que deu até medo. sabe aqueles postos de gasolina que a gente vê nos filmes, assim bem esqusito, escuro, deserto, e que sempre alguém assalta ou mata alguém? pois sim, vi vários deles. uia! hehehe
foto1: Joe Noah; foto2
em um desses postos, alguém nos indiciou uma cidade na beira de um lago que teria hoteis “legais”. seguimos numa estrada que nem esses postos tinha, era um breu só.
depois de alguns bons minutos de silêncio total entre eu e o paul, do tipo: “será que estamos indo na direção certa? que direção?”, enfim chegamos em clarksville, já umas nove e tanto da noite. só nos restava dormir o sono dos justos e assim fizemos.
sábado: tomamos café da manhã no hotel com o mapa na mesa pra decidir onde iríamos dali em diante. a idéia era ir pra williamsburg, mas pegamos o rumo de virginia beach.
chegamos no meio da tarde e fomos caminhar nessa longa “beira mar”. a cada 100m tem bicicletas pra alugar, de todo modelo que imaginar: pra uma pessoa, pra duas, pra quatro, etc. pensamos em pedalar mas caiu uma chuva bem na hora e o jeito foi sentar e beber uma cerveja.
quando o paul sugere ir à alguma praia, ou eu fico calada ou não digo nada hahaha. não é por nada não, mas pra quem nasceu e viveu longos anos no nordeste do brasil, é osso gostar das praias daqui. mas pra ser bem honesta essa praia ai de cima não é das piores naum. pelo menos voce “entra” sem pagar. em agumas praias em new jersey além de ter que pagar, eu vi a coisa mais absurda por lá: um espaço “cercado” para fumantes. bom, deixemos as arengas pra lá.
[parêntese: vou ali catar mais umas fotos pra ilustrar os próximos passos e volto em breve tá?]
saímos de virginia beach no final da tarde com o plano de dormir em williamsburg [cidade histórica do início da colonização pelos ingleses] e assim foi, mas antes fomos até yorktown, vilarejo também histórico dessa mesma época:
cidadezinha na beira de um rio, bem bonitinha, arrumadinha, linda armadilha pra turista, que os americanos sabem fazer bem direitinho.
[parêntese2: quem não tem casa é sem-teto, e quem não tem mais câmera é sem-imagem? ho ho ho num é mole uma pessoa “sem-imagem” fazer post relatando viagem. inté já.]
quando saímos de yorktown, já quase no pôr do sol (atualmente o sol tá se pondo perto das 7), pegamos uma estrada super bonita chamada “colonial parkway” que liga williamsburg, yorktown e jamestown. a intenção era de ir à jamestown, sentar à beira da água e tomar um vinho por lá. a ignorância nos pegou: jamestown é tipo um parque, sítio arqueológico, não tem mais nada de cidade e estava fechado quando chegamos. mas o visual da estrada pagou o mico da falta de informação.
voltamos e entramos em williamsburg, que é uma armadilha pra turista ainda maior e melhor. tem umas 3 quadras, só para pedestres, cheia de lojas e restaurantes e cafés e tudo mais.
comemos, bebemos o tal do vinho e fomos dormir em um hotel de beira de estrada. no dia seguinte fomos visitar a “williamsburg colonial”, que é o lugarejo restaurado e preservado, com pessoas vestidas com roupas da época, etc. o paul adoraaaa esses lugares e quase não consigo arrancar ele de lá. voltamos na “merchants square” pra tomar um café e fomos à jamestown. aí é que o paul gosta mesmo, porque o lugar é cheio de placas e ele não passa por uma sem ler. já aprendi, e pra não ficar enchendo o saco dele e ele o meu, pego meu rumo e ele o dele. mas de repente estava eu lá parada, lendo uma das placas sobre pocahontas.
eu não vi o filme nem lembro de ter lido sobre ela, mas taí que eu gotei da história (e lendas) dessa indiazinha danada. se alguém quiser saber sobre ela, achei esse link interessante.
tá bom né? já chega, até porque daí pra frente foi muita estrada, com belas e não-tão-belas paisagens, até chegar em annapolis, com o contador marcando 1054 milhas (multiplique por 1.4 que vai dar uma ruma de quilômetros)!! tem que gostar muito de estrada, e a gente gosta. tou até o talo de história americana[*], mas foi muito bom para nós :o)
[*] no caminho de volta o paul dizia que eu já estava pronta pra fazer o teste pra cidadania americana. quando chegamos em casa, encontrei na caixa do correio uma carta da imigração dizendo que o pedido de residência permamente tinha sido aprovado. iuruu. foram 3 anos desde que mandamos a primeira papelada. com 6 meses tive o passaporte carimbado e depois em menos de 2 meses estava com o green card provisório na mão. agora tenho que ir pessoalmente no escritório em baltimore, e eles vão carimbar o passaporte novamente, e em breve devo receber o cartão permanente. assim fico livre de complicações e burocracias por 10 anos. iuruuu.
consegui chegar em casa!
a novela foi longa. o estresse foi medonho, mas cheguei em casa nas primeiras horas do domingo.
agorinha tou sentada no lobby dum resort chamado pinehurts, na carolina do norte, onde o paul veio pra um encontro da empresa e eu vim de gaiata. internet só aqui, com o laptop literalmente no colo. volto pra casa no domingo pra chegar de vez e retomar a rotina.
p.s. não tem fotos de fortaleza. não vai ter fotos daqui porque minha câmera querida quebrou dois dias antes de ir ao brasil. snif.
terminei de fazer esse mini-post acima e fui fuçar na página do resort, e achei essa praia ai na foto. é bem nessa casinha que estou, tão somente eu, sentada de frente pra esse lago bem bonito, conectada piratamente.
atrás de mim tem um barzinho e fui lá perguntar se tinha cerveja. o rapaz disse que cerveja tem, mas ele é menor de idade e não pode me vender. humpf. não sei se caio na risada ou se me zango. aliás eu sei, vou me zangar não, porque além de não beber a cerveja ainda vou perder meu bom humor e a alegria de ter “achado” esse lugar.
voltamos a qualquer momento com mais informações sobre “uma matuta num golf resort”.