brincando de halloween

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ano passado experimentei um gostinho do halloween das crianças. mas foi assim gosto meio aguado sabe? fui no supermercado literalmente na última hora, comprei o que achei de sobra: meia dúzia de mini-abóboras e um monte de bom-bom e chocolates. acendi umas velinhas e pronto. apareceram 10 gatos pingados e assim foi o primeiro halloween-gosto-sem-graça. [antes eu morava em apartamentos e as crianças só vão em casas].
esse ano resolvemos brincar um pouco mais e até abóboras a gente fez.
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e o paul adorando me ensinar, crente que é o maior desenhista de pumpinks :-)) e dizia: você tem que aprender pra depois poder fazer pros nossos netos. (sic!). agora eu vou sentar na cadeira de balanço na varandinha pra esperar a meninada chegar. e que venham mesmo e muitas. mais tarde eu volto e conto.

MEME 161

A convite da Débora que foi convidade pela Mari – que foi convidada pela Daise -, estou participando do “MEME 161”. O que é “MEME 161”? É uma brincadeira que consiste em seis etapas:
1- procurar um livro próximo (o primeiro que aparecer, não vale procurar um livro);
2 – abri-lo na página 161;
3 – procurar a quinta frase completa;
4 – postá-la no seu blog;
5- não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6- repassar a outros cinco blogs.
fui na estante atrás de mim e peguei o eu tinha posto lá há poucos dias:
“conversando com deus, livro II” de Neale Donald Walsch. e a frase é essa:
“Ainda assim, as sociedades verdadeiramente sem leis são sociedades primitivas, em que “o poder é direito”.
a frase ficou meio besta… se fosse o parágrafo todo faria mais sentido. mas valeu a brincadeira. e agora convido a quem passar por aqui e quiser brincar também. se for brincar, me avisa que boto o link aqui 🙂
e pra não dizer que não tem foto:
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james, “the tree man” (o homem árvore)

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esse é o james, e ele logo diz que é conhecido como “tree man”.
eu sempre via o james andando pela rua aqui de casa, empurrando um carrinho de mão. o que me chamava atenção era o sorriso pregado na cara dele o tempo todo.
e eis que um dia vejo o paul conversando com james. [quer dizer, tentando conversar. james é jamaicano e eu mesminha só entendo uns bons 30% do que ele fala. o paul diz que entende uns 50%. mais parece que ele tem um chumaço de algodão na boca. e como eu fico fazendo marmota, ele fala rindo e aí é que não entendo nada mesmo.]
mas o fato é que o paul contratou james pra cortar alguns muitos galhos das 4 antigas e grandes árvores (carvalhos) que tem por aqui (1 na frente da casa e 3 no quintal).
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bem que eu queria ter o dom dos contadores de estórias pra dizer bonito como james trabalha. eu parava o que tava fazendo aqui no computador e ficava olhando o “circo” que ele fazia sozinho. james não conhece muito a eletricidade, e se conhece não faz empenho dela. cortou todos os galhos com um serrote manual. oh yess! e o legal era ver o trabalho que fazia de amarração pra que o galho não caísse quando ele terminava de cortar. cordas e um imenso bambu eram as ferramentas do james. e eu aqui de boca aberta admirando o trabalho dele.
james nunca chegava antes do final da tarde. preferia os mosquito do que a quentura. trabalhava com um galho com folhas na mão e se “açoitava” pra espantar os bichos e aliviar as picadas.
e o sorriso lá, plantado no rosto suado.
a gente nunca sabia ao certo quando james viria. ele que escolhia o dia de trabalhar e assim se passaram dois meses. mas se ele sumisse, a gente sabia que na terça ele ia aparecer porque na quarta é o dia de coleta do “lixo vegetal” (eu que tou chamando assim mas vocês entendem né?) e ele viria ajeitar e botar tudo na calçada.
além de cortar os galhos, james foi contratado pra limpar os troncos arrancando as trepadeiras gigantes e também pra cortar a madeira e arrumar pro “inverno vigorso” que o paul tá esperando ter na flórida esse ano (hehehe).
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a pilha de lenha menor é pra usar no firepit (aqui tem uma foto). o “restinho” da lenha, essa foto da direita, é pra usar nas duas lareiras de dentro de casa (uma na sala e outra na cozinha). e eu tou achando que vai ter fogo todos os dias independente da temperatura lá fora. e isso contando ainda que fico o mês de dezembro todo no brasil. meu paul vai ficar 15 dias sozinho, cheio de lenha e eu vou pegar fogo no meu ceará iuruuuuu
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só sei que james gostou de trabalhar pra gente, tanto é a prova que ele terminou o serviço há duas semanas, mas uma das escadas continua ali no quintal. eu confesso que me apeguei ao james. boa companhia para as minhas tardes de verão.

sábado bem bom

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ontem foi o dia do “há tempos que…. “.
morar aqui onde moro (winter park, florida) não precisa ir ao zoológico porque a gente vê um monte de animais ao redor. já tínhamos visto corujas incontáveis vezes, mas ou era tarde e escuro ou a câmera tinha ficado em casa. ontem foi a primeira vez que consegui fazer fotos legais. e o sábado começou com essa alegria bem no quintal de casa.
decidimos ir num parque nas redondezas pra passear de canoa, mas no caminho, finalmente encontramos o “birds of pray”, que é um lugar onde eles cuidam de pássaros predadores que se machucaram de alguma forma e lá vivem pra fins educativos. há meses a gente via placas indicando o lugar mas nunca achava. e olha o que vi logo na entrada do centro: parecia a irmã gemea da que vi no quintal 🙂

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o passeio de canoa foi muito legal. a gente rema no riacho no meio da mata mesmo e o que todo mundo quer ver é jacaré. eu merminha não gosto de muita amizade com eles não, por isso nem fico procurando, mas acabei achando um bebezinho que tava saindo da água pra tomar banho de sol:
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logo que a gente mudou pra cá, o paul vivia falando em jacaré, e eu só ria. achava que era folclore. até um dia que fomos num parque pequeno à beira de um lago, no centro da cidade e tinha uma placa avisando pra ter cuidado porque tem jacarés. eu heim! olha aí esse mapa abaixo (clicando na foto ela amplia):
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a seta é onde moro e tudo isso ao redor são lagos. pense na ruma de jacarés :-))))
mas eu tava falando era do passeio no sábado e de repente me empolguei com os jacarés.
pois sim, esse lugar onde a gente alugou a canoa, é um parque que tem uma grande piscina com fonte natural. tem vários lugares na região com essas fontes e no verãozão é onde o povo vai se refrescar. a água é bem friinha, super gostosa e relaxante. quando a gente terminou o passeio já tava tarde e tinha pouquíssima gente na piscina. melhor pra nós.
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pra terminar ainda ganhamos outra coisa que sempre tem por aqui: arco-íris.
e muita gente pergunta se eu tou gostando de morar aqui e eu respondo: virei uma camaleoa, onde chego me adapto e acabo achando as coisas boas ao redor. imagine morar num lugar que no verão a gente sempre vê arco-íris! bobagem né? pois eu acho é bom. tem um bocado de outras coisas legais por aqui. qualquer hora dessas eu conto mais.