aprendendo a gostar de outras praias

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o amigo/chefe do paul ofecereu o apto dele na praia e lá fomos nós passar o fim de semana em new smyrna beach. no início eu pensei: apto? fazer o que nessas praias daqui que não tem nada a não ser areia e mar, nem uma barraquinha, nem uma cadeirinha? mas de repente virei o botão, pensei que bem podia ser interessante e assim foi.
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diz a byron katie que “não é a realidade que muda. a gente muda o que acredita (não o que quer acreditar) e ai muda a realidade”.
foi só eu mudar a minha crença de que as praias daqui são umas porcarias, que curti foi muito outro jeito de curtir praia.
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comemos fondue na varanda ao som das ondas. acordamos com o dia nascendo ao som das ondas. pedalamos uns bons quilômetros na beira da praia ao som das ondas. tomamos café da manhã no centro do vilarejo. até um bar na praia nós achamos.
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e voltando pra casa, passamos na mesma estradinha onde tiramos as fotos do post abaixo, e achamos essa reunião de pelicanos:
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e por isso resolvemos voltar no fim de semana seguinte de manhã cedo. e ao invés de uma reunião de pelicanos, achamos uma reunião geral dos pássaros “aquáticos”. afe, bonito demais.

cidade cheia de encantos

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esta foi a quinta vez que fui à san francisco. sempre vamos nesse feriado do thaksgiving pra encontrar a família do paul. desta vez, pela primeira vez, ficamos hospedados na cidade mesmo, na casa daquele amigo que vira e mexa vem me visitar.
o apt fica num dos muitos morros (twin peeks) e tem uma vista linda. subindo um pouco mais a gente vê toda a cidade como na foto acima.
ainda não me encantei ao ponto de querer morar por lá, porque gosto muito de sentir calor e lá não tem como sair de casa de camiseta de alcinha. nunca. mas curti bem mais a cidade e conheci muitos outros encantos.
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além da beleza, gosto muito do jeito menos careta do povo na rua. gosto mais ainda dos barzinhos, restaurantes, padarias francesas e cafeterias. bem bom. coisas que tinha em nyc e hoboken e faz falta.
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parêntese: desde que cheguei que peguei corda e tou completamente na onda da viagem pro brasil na semana que vem. então vou publicar esse bocadinho agora e quando eu sentar aqui de novo boto mais foto e conversa fiada :-))

continuando II último capítulo: descendo as montanhas

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a idéia inicial era dormir três noites no parque, mas errei nos cálculos de quilometragens e pra curtir o resto do parque decidmos descer as montanhas devagar, apreciando “de um tudo”, e chegar em couer d’alene à noite. acordamos cedo e tivemos um belo nascer de sol de presente.
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clique na foto se quiser ampliar
saímos do hotel preparados pra muitas horas de estradas e com a certeza de que ainda veríamos muitas belas paisagens no caminho.
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tou sem adjetivos pra descrever de jeito diferente a beleza das paisagens. a gente dirigiu um tempão entre as montanhas e de repente abria um vale imenso; quando menos se esperava aparecia um rio beirando a estrada ou lago verde-azul. e assim os olhos foram devidamente alimentados, deixando o botão do contente ligado 🙂
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quando a fome atacou já tínhamos descido as montanhas. olhando no mapa vimos um imeeeeeenso lago (flathead), logo mais à frente e fomos procurar um restaurante na beira d’água pra matar a fome e continuar na apreciação da paisagem.
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depois que saímos da cidade de lakeside onde almoçamos, foram muitos quilômetros atravessando uma reserva indígena com essa paisagem abaixo. e lá vem de novo meu encanto pelos fenos. não tinha os rolos, mas a terra era coberta com esse “capim” seco e com a luz do pôr do sol, ficava um dourado muito bonito.
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depois daqui tivemos que atravessar uma montanha pra chegar numa estrada highway e nessa hora pegamos uma tempestadezinha medonha. eu quase tive medo (como se fosse possível ter “quase medo”), porque era tanto do raio e a gente dirigindo bem em baixo deles rodeados de árvores por todos os lados. uia. mas eu me peguei com meus anjos da guarda e depois de ter que parar num bar cheio de bêbados, num lugarejo no meio do nada pra saber onde etávamos, conseguimos pegar o rumo certo e chegamos no hotel em couer d’alene depois das 10 da noite. cansa, mas eu gosto muito desse movimento todo, principalmente arrodeada de tanta beleza.
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a parte que falta agora é o trecho que fizemos com a cyn, brandon e rebecca. a cyn fez um post tão legal relatando essa parte, que eu vou parar por aqui.
foram cinco dias desde que saímos de calgary até chegar em boise. dirigimos 910 milhas (quase 1500km) no grosso porque desviamos um bocado pra ver o “hells canyon”.
foi muito bom para mim. cheguei em casa com a alma banhada, bem lavadinha, cheirosa, vestida com roupa de domingo, com o satifeito cheio até o talo 🙂

continuando… glacier national park

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nada melhor do que não saber exatamente o quanto vai caminhar. meu paul me mostrou as trilhas e as opções de caminhadas que poderíamos fazer. escolhemos fazer a trilha até uma cachoeira (2.5km subindo, 5km ida/volta), e, se dali quiséssemos, iríamos até o iceberg lake. e lá fomos nós, faceiros. a primeira parte é a mais difícil, e como disse o menino na recepção do hotel, “é difícil só até chegar o topo da montanha” hehehe. é um trecho pequeno mas bem inclinado e cheio de pedra. e ele tinha razão, depois dalí a coisa melhorou bastante. mas claro, a trilha continua sendo subindo. parêntese: logo na entrada da trilha tem um aviso: “cuidado com os ursos. você está entrando na casa deles”. uia. até outro dia, quando caminhava assim no meio do mato, só tinha medo de cobra. mas depois que vi umas reportagens sobre ataques mortais de ursos, comecei a levar esses bichinhos a sério.
o aviso diz pra gente caminhar fazendo bastante barulho, batendo palma e falando alto, pois assim ele não se assusta com a gente e vai pra longe. normalmente as pessoa penduram uns sinos ou guizos grandes nas mochilas, mas o aviso diz que não é suficiente. então euzinha aqui, que não tinha sino nem guizo, passei o tempo todo batendo palma e gritando pro paul: i feel gooooooooooooood”. fecha parêntese.
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chegando na cachoeira, nem pensamos, seguimos no rumo do lago. a grande novidade pra mim foi conhecer esses bichinhos lindinhos parentes do esquilo. o nome em ingles é chipmunk, não faço ideia como chama em português.
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essa bunda é d’um alce preto que vimos um pouco antes de chegar no lago-pequeno. quando eu já ia dizer que o lago era muito pouco pro tanto que eu tinha andando, passou um caminhante dizendo que o lago-mesmo era logo mais na frente. uffa.
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o tal iceberg lago é bem bonito mesmo. a gente chega cheio de endorfina liberada pelo esforço, olha pra aquela imagem e fica meio embriagado com tanta beleza. é alimento muito para os olhos e deixa a alma com o satisfeito cheio. as fotos não conseguem mostrar a grandeza das montanhas, nem a profundidade. no caminho a gente passa por um trecho onde tem um imenso vale cheio de pinheiros. é lindo demais, mas só mesmo uma lente grande angular pra mostrar a grandiosidade do lugar. eu até fiz um vídeozinho, mas sinceramente ficou bem fuleiro porque não mostrei o que tinha que mostrar. tsc. tsc. tsc. [eu achei esse vídeo interessante feito em 1966 que dá uma ideia melhor.]
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sentamos na beira do lago pra descansar e comer um pouco. nessa hora deu pra sentir um finiquito nos pés e a vontade era tirar aquela bota e mergulhar os pés na água fria do lago. mas não ia dar certo não por isso fui só molhar as mãos mesmo. nisso deixei metade da minha maçã na pedra e quando voltei era o canto mais limpo: um chipmunk tinha pego. mas o engraçado é que a maça era grande demais pro pequeno bicho e a comédia foi grande. todos que estavam na beira do lago tiveram diversão garantida. fiz outra tentativa lilia-filmadora e pelo visto ia morrer de fome se fosse viver disso :-))
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dizer que pra “descer todo santo ajuda” é bacana, mas os músculos das coxas fica se perguntando onde o santo foi parar. no final da brincadeira tínhamos caminhado 16km, montanha-acima-e-abaixo. pra quem faz hike com frequência deve ser pinto, mas pra nós que só fazemos caminhadinhas planas de manhã cedo, foi bem cansativo. o que ajudou bastante foi o exercício mental que o paul inventou no final da descida: cervejaaaaaaaaaaaaaaaa! é muito bom fazer essas “aventuras” no meio da natureza. mas eu confesso que se eu soubesse antes que andaria esse tanto eu desistiria. tem até um ditado que diz mais ou menos isso: “você não imagina o que pode fazer quando não sabe que não é capaz” 🙂 foi muito bom para mim.
ainda falta um bocadinho mas fica pra mais tarde.

contando mostrando (quase) de um tudo da viagem

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a primeira parte da viagem foi visita familiar.
ficamos quatro dias em calgary, cidade na parte oeste, do canadá onde mora uma irmã e o pai do paul.
como eu já conhecia a cidade e choveu nos dois primeiros dias, ficamos mais quietos em casa curtindo a família.
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na quarta-feira bem cedinho pegamos estrada no rumo do parque no lado canadense (waterton).
a estrada estava super calma, a viagem foi tranquila com paisagem bem bonita,
com as montanhas ao fundo.
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[eu acho que devo ter sido fazendeira de feno em outra vida qualquer,
porque acho lindo ver essa paisagem com rolos de feno na estrada.]
em waterton village caminhamos um pouco, fizemos um belo e longo passeio de barco pelo lago
e depois fomos tomar uma cerveja no famoso hotel “prince of wales“.
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o famoso hotel (esse prediozinho na foto abaixo e na foto do post anterior) foi construído no ínico do século
e aqui prá nós tá precisando de uma boa manutenção. mas a localização é bonita demais.
essa foto acima foi tirada da frente dele.
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p.s. essas fotos todas foram tiradas com o “sol a pino” (acabei de aprender/lembrar que só tem “sol a pino” nos lugares perto da linha do equador. lugares ao norte e ao sul não sabem o que é isso hehehe).
o fato é que o sol tava alto e como sou só uma clicadora, as fotos ficaram todas claras demais. mas faz mal não, fica tudo-azul.
terceira etapa da viagem: glacier national park
depois da merecida cerveja, pegamos o rumo do glacier national park que fica no lado americano, no estado de montana.
eu estava curiosa pra atravessar a fronteira assim no “meio do mato”, e foi tão simples que não teve nem graça.
a foto da direita é a marcação da fronteira montanha acima e foi tirada no passeio de barco.
essa outra é na estrada antes de parar pra mostrar documentos.
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entrando no parque
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o hotel: many glacier hotel é bem antigo, acho que foi construído no início do século, mas é mais conservado que o outro no canadá. o que eu não sabia é que iria ficar três dias sem internet, sem sinal pro telefone celular e nem tv. essa última eu não faço conta, as outras coisas também não fizeram falta e foi bom saber que nos estados unidos ainda é possível se desligar do mundo no meio do mato :-).
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a primeira coisa que fizemos foi uma caminhada ao redor do lago que fica na frente do hotel.
já era tarde, mas naquele lado do planeta (com o horário diferente), ainda deu tempo de caminhar os 5km da trilha antes de escurecer.
o melhor foi a colheita dessa foto abaixo.
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cansei. mais tarde eu volto porque ainda tem um bocado de coisa pra mostrar. me aguardem!

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sub título: ô sábado, chega logo, anda!
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eu gosto muito muito de viajar, de conhecer o novo. meus olhos ficam brilhando, doidínhos pra ver novidades. e quando a viagem também é nas estradas, eu gosto mais ainda. e atravessando montanhas? uia, aí que os olhos ficam cheinhos de alegria. e quando tem também reencontros com amigos pra matar saudade e viajar um pouco junto, é aquela coisa do “priceless”.
pois pronto. sábado a gente sai daqui pra calgary, onde mora o pai e uma irmã do paul (e a sobrinha que veio nos visitar em julho). ficamos lá até terça à noite. na quarta bem cedo a gente pega estrada na direção do waterton lakes national park .
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peguei essa foto aqui
mas nós vamos atravessar a fronteira e ficar hospedados três dias no parque do lado americano, glacier national park.
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de lá nós vamos até spokane, cidade no estado de washington, onde conseguimos uma loja da locadora pra devolver o carro que alugaremos em calgary.
não foi muito fácil ajeitar essa viagem, porque tudo começou com a idéia juntar os três prazeres: visitar o pai do paul, viajar pelas montanhas (rocky mountains) e visitar a cyn em boise (pra onde ela mudou em maio). a primeira tentativa foi de voar até boise e de lá alugar um carro e ir até calgary atravessando os parques, mas não conseguimos nenhuma locadora que aceitasse a devolução do carro no canadá. daí que a cyn se entusiasmou com a viagem também e resolvemos inverter a ordem: voaremos pra calgary e ela nos pega em spokane. de lá nós vamos todos pra coeur d’alene onde a gente dorme uma noite. parece uma bela cidade à beira de lagos. e finalmente, de lá a gente ruma pra boise e fica até dia 3 que é o feriado do dia do trabalho por aqui.
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a única dificuldade que tenho é de arrumar a mala com um clima variando entre 17 e -7 graus. uia! difícil não levar um monte de roupa.
então, se a única dificuldade é essa, a satisfação tá garantida.
e lá vou eu alimentar a alma e os olhos. na volta eu conto os detalhes.

key west

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faltou fotos da grande muvuca em key west. já tinha visitado key west quando vim aos estados unidos 27 anos atrás. a imagem que tinha era da viagem de carro por pontes e mais pontes. nesse tempo eles devem ter aterrado algumas partes, mas continua sendo uma bela viagem. eu gosto muito da confusão de turistas com os habitantes da cidade. tem um clima de ilha, de “hiponguice”, de vida descontraída, não sei naum, sei que eu gosto e muito.
tomamos algumas muitas margaritas pra aliviar o calor o que faz tudo parecer ainda mais “tudo bem” :-))

ainda hóspedes

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o amigo de fortaleza viajou na quinta. mas visitantes sempre aparecem, como esse dois pica-pau (sei fazer plural de pica-pau naum, como é?). e ontem chegou a tatiana, uma sobrinha do paul, de 14 anos. uia.
ainda bem que meu mantra atual é “tudo é bom“. no final das contas é mesmo. basta olhar direito. assim vou hoje fui conhecer o epcot center e amanhã a gente pega estrada no rumo de key west.
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update: o tal do epcot center é uma grande bobagem, mas o importante é que a menina-adolescente gostou e eu adorei os fogos no final de tudo.
agora já estamos em duck key uma ilhota bem onde tá essa setinha na foto acima. viemos via miami com parada em south beach, com direito a banho de mar em água mais morna do que em fortaleza.
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este foi o pôr do sol visto em key west. quando chegar em casa eu conto mais.