ser ou não ser… honesto?

tennisboladentro.jpg eu tenho acompanhado de perto o us open de tennis e esta semana teve uma grande polêmica no jogo entre as americanas serena williams e jennifer capriatti.
quando o jogo é numa quadra de saibro é fácil questionar se uma bola foi dentro ou fora: a marca da bola fica na areia. mas quando o jogo é nessas quadras rápidas (são feitas de piso asfáltico, com percentual de borracha) o negócio é diferente.
tem o juiz principal, sentadinho naquela cadeira alta, e quatro assistentes na quadra, com a única finalidade de gritar se a bola foi fora. e essas pessoas erram e erraram tres vezes neste jogo, sempre contra a serena. o primeiro erro, foi gritante, porque a bola sequer tocou na linha, o replay da tv mostra que a bola caiu completamente dentro da quadra. e ai? como faz numa hora dessas?
o único jeito do juiz voltar o ponto é se o jogador adversário for honesto e admitir que a bola foi boa. essa mocinha capriatti não fez assim em nenhuma das tres vezes que foi beneficiada pelo erro do assistente.
nosso lindo e querido guga sempre admite, como alguns outro tenistas. mas a grande maioria, fica caladinha, quieta como se nada.
mas a tv mostra, e com ajuda da tecnologia, prova sem dúvida o erro do grito. e ai, como fica a mocinha capriatti, quando está sozinha com seu botões? sente-se vitoriosa por ganhar um jogo onde houve erro de arbritagem?
só sei que é dinheiro muito envolvido num torneio desse, os vencedores ganham 1 milhão de dólares cada um.
levanta-se agora a possibilidade do uso do replay pra decidir esses “impasses”.
eu sou mais tradicionalista e acho que deve continuar como está, e apostar na honestidade dos jogadores. serei ingênua?

22 comentários em “ser ou não ser… honesto?”

  1. Lilia, eu vi esse jogo, mas o que mais me impressionou foi que a juiza de linha deu bola dentro e a juiza de cadeira deu fora!!!! No replay da TV eles mostraram a juiza de linha fazendo o sinal de bola na quadra. Pior do que a Capriatti nao ter falado nada, foi a juiza de linha ter ficado quieta e a juiza de cadeira nao ter consultado a juiza de linha novamente. Ou seja: todo mundo estava erradissimo!!!! Foi chocante, uma injustica enorme, dava ate agonia ver a Serena la sozinha tentando convencer a juiza que a bola foi dentro…

  2. Eh uma questao dificil Lilia, hoje em dia o esporte ficou muito atrelado ao dinheiro perdendo grande parte da emocao… Mas sinceramente acho que nesse caso deve-se usar da tecnologia sim pois nem todos sao honestos…Besos e espero te conhecer qdo vier a Chicago!
    Renata

  3. Mas querida, também tem outra questão: será que é possível ela ver assim, sendo tudo tão rápido? Na dúvida ela não puxa a areia para a sardinha dela?
    Que chato, mas que chique tu lá, hein? Queria te ver… Não da para tentar um daqueles cartazes “alô Galvão Bueno, manda um beijo para a Mariazinha que eu amo de paixão mais que todas as blogueiras”… Assim, um recadinho bobo, simplesinho, mas direto do coração. Hehehe, brincadeira, meninas queridas…
    Lilia, que teu final de semana seja muiiiito lindo, beijos minha adoradona.

  4. É um escândalo. Especialmnente porque a tenista prejudicada perde a concentração. Tenta mudar seu jogo para que a bola entre! A juiza parece que foi afastada, a conteceu com as 2 irmãs! Em Roland Garros houve um erro de contagem por parte do juiz no Tie Break! Foi decisivo! e Venus perdeu por injustiça. Aqui também a juiza foi afastada, Agora as ir´mãs estão achando que é complô.
    Já já vai haver um pc que prova que pelo ângulo do golpe a bola não poderia ser fora, como o trajeto de uma bala.

  5. Pois eu comecei a ler este post, pensando exatamente em questionar o uso do replay.
    Não só no tenis. No futebol também!
    Tudo bem que o tênis é (FOI) um jogo meio que aristocrata, digamos assim, e o mínimo que se espera é a PALAVRA do jogador e do adversário.
    Mas, hoje em dia, existe PALAVRAS?
    Eu colocaria sem a menor sombra de dúvida!!!
    E, só pra entender: vc jura q a Mô deu dica na franga? E vc jura q vc acreditou q ela sabe cozinhar???
    Hahahahahahahahahaha, tu é lerdim, lerdim!
    bjs

  6. Você já reparou que quando um ser humano tem um defeito ele tende a achar que todos têm igual? O mesmo acontece com o inverso. Se temos uma qualidade, no caso a honestidade, a gente pensa que as pessoas são honestas.
    Pois eu ficaria (no caso do tenis) com a honestidade, mas criaria uma regra: se for provado no replay que houve erro, o jogador teria de pagar uma boa penalidade: Como não participar do jogo seguinte, uma multa…
    Sra. Capriatti deve dormir o sono dos justos com seus milhões, não resta dúvida. E fica queimada no meio…porque tudo tem seu preço.
    Beijosssss

  7. Lilia, sou a favor do replay, pois odeio injustiça e como não podemos confiar nas pessoas, acho mto errado alguém se prejudicar pela sacanagem de alguns

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