
aquela onde o sarcasmos vazava
e as provocações transbordavam,
hoje esta menina meiga assim.
o que o amor não faz, nada fará.
o que a distância dos olhares alheios
é capaz de fazer com uma pessoa: liberdade.
só assim ela conseguiu SER
o outro lado ou a parte de cima,
vai saber onde tava guardada toda essa meiguice.
ela comecou a brincar de “ser feliz”.
sentiu o gosto doce da leveza sustentavel.
até saudade da ansiedade ela sente.
serenidade ambulante, mas nem sempre.
passou a fazer o bem até sem olhar a quem.
ela não é uma abestada, embora assim pareça.
ela só esta vivendo a deliciosa-alegria-de-ser-feliz.
de repente se pergunta sozinha:
existe preconceito com a felicidade?
acha que sim.
mais sucesso terás se fores triste e acabrunhado.
terás mais ombros a postos se ampliares teu sofrer infinito.
e até muitos admiradores se fizeres reclamações sem-fim.
nana-nina-nam. ela não quer brincar disso.
gostou de sentir
“o gosto salgado das lágrimas chegando aos lábios que sorria”,
quando saudade rasa sentia.
grata. assim ela acorda todos os dias.
e ainda diz: “obrigado senhor, seja la quem voce for”.
quanto mais grata sente-se
mais prazer de viver aparece.
e na janela lateral da sala, na escada de incêndio,
ela alimenta pássaros e esquilos.
e ainda se contenta de tê-los como companhia.
quem diria!
só pode tá louca esta menina.
entre uma tragada e outra, entre um gole e outro,
ela passa o dia assim,
sentada na frente da tela enquanto o mundo la fora,
bem ali do outro lado rio, explode de tudo.
mas ela não liga a mínima pro fascinio da mega-metrópolis.
enquanto a primavera não vem,
ela só olha o rio do lado de cá, e olhe lá,
isso quando o vento não entra de alma a dentro.
nyc passou a ser só uma bela paisagem.
ela prefere a janela e os pássaros e os esquilos.
e os blogs.
até os amigos do peito ficam guardados na memória
enquanto ela se dedica a dedilhar no teclado outras palavras,
que vem do outro lado ou lá de cima. vai saber…
assim ela vive com seu amado-amante-americano,
nunca dantes também possível nesta menina, hoje tão meiga.
quase não tem mais razão.
abre mão da razão em nome da paz do momento.
o veneno que antes escorria facilmente,
só deus sabe onde foi parar.
hoje ela inventa as verdades que quer inventar
e acredita em tudo como se assim a vida fosse.
e a vida passa ser esta, inventada.
boa vida. vida boa de vadia.
meiga e vadia.
quem diria!
escrito algum dia entre fevereiro e março de 2004
Simplesmente lindooooooooo !!
Quando eu crescer eu quero escrever assim.
Milhões de beijos.
O espelho reflete recíprocos e a gente se pergunta: prá que espelho? Enquanto teu amor sorrir contigo, o que verás é isto: o orgasmo de tua alma! Lindo, Li, como tu, também agora. Um abraçuu, que Deus te abênçõe, e ao Paul. Aliás, a primeira sílaba de felicidade já diz tudo: FÉ!! O resto, Li, é cidade, idade, triagem, sei lá… Que tal: bobagem? Fiquem bem, sigam FÉlizes. Outro abraçuu.
Que bom voltar aqui!…Pensei encontrar comentários sobre o furacão Wilma mas o furacão aqui é vc,um furacão de felicidade e de amor à vida.Que Deus a abençoe e ao Paul.
Eu diria, pois conheço a sensibilidade dela.
Diga a ela que não estou de mal não, apenas ocupada, mas penso nela constantemente e com muito carinho.
Beijão ( pra ela).
Lilia,
que monte de baboseiras
tome vergonha na cara e vai trabalhar
esse negocio de flores e mato o tempo todo e coisa de quem nao tem o que fazer nem conta pra pagar
Muito bonito…não, lindo!
Bjos…linda quarta-feira!
lilia, socorro. sei que tu entendes de suculentas. eu estou aqui meio triste, porque aquela suculente que parece que tem uns dedinhos, sabe, está perdendo os dedinhos, um por um. caem uns 3 por dia. o que estou fazendo de errado???
beijocas
eu,heim!?!
nun intendi nada,rsrs
gosto muito da outra Lilia tb!
ah,tá,isso se chama maturidade,lilia!
Belíssimo texto Lilia. Continue assim, essa pessoa doce e angelical que está inserida neste post.
Bjãooo!!!!! Querida, e fique com Deus.